segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ato em apoio à candidatura própria lota auditório da sede do PT da capital


A grande maioria das forças do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre esteve reunida, ao meio-dia desta segunda-feira (3/10), para reafirmar a necessidade do partido em exercer seu protagonismo e apresentar candidatura própria às eleições municipais. Representantes da executiva municipal e estadual do partido, além das correntes Democracia Socialista, PT Amplo, Esquerda Democrática, Movimento PT, Articulação de Esquerda, Unidade na Luta, Ação Democrática e Trabalho.


O auditório da sede municipal do Partido estava superlotado de militantes de todas as correntes, que reafirmaram a necessidade da candidatura própria na disputa eleitoral do próximo ano. “Se um partido político, cuja razão de ser é a disputa pelo poder, abdicar disso, ele perde a razão de existir. Não estamos simplesmente disputando a prefeitura, estamos disputando projeto”, disse o presidente estadual do PT, Raul Pont, que colocou, novamente, seu nome à disposição para construir o consenso partidário.

Durante o ato, o ex-governador Olívio Dutra reiterou a necessidade do partido assumir seu protagonismo histórico. “O PT não só tem legitimidade e representatividade, o PT de Porto Alegre tem também o dever com a cidade de apresentar candidatura própria”, disse, acrescentando que isso não impede o diálogo com os partidos aliados sobre conteúdo programático.

A ministra Maria do Rosário disse que o partido tem compromisso com a história da capital gaúcha e que os desafios continuam aparecendo. “Chega a ser inusitado que estejamos aqui juntos para defender o óbvio. Mais do que nomes, temos identidade com o povo dessa cidade”, salientou Rosário. O secretário geral de Governo, Estilac Xavier, disse que o Partido dos Trabalhadores foi construído em meio às adversidades. “É da política ganhar e perder, mas vamos entrar na disputa para ganhar com a nossa história.”

“Politicamente, o PT sempre ganhou com as disputas eleitorais. Mostramos que o poder é feito para transformar a vida das pessoas de fato”, disse o deputado federal Henrique Fontana, que salientou ainda que o partido tem nomes qualificados e que conhecem profundamente o desafio de governar Porto Alegre.

O vereador Carlos Comassetto afirmou que tem clareza de que o PT não pode mais ser oposição em Porto Alegre. “Nascemos para governar. Precisamos de um nome que unifique o partido para que possamos chegar fortalecidos na eleição”, disse. O ex-presidente do PT gaúcho, Júlio Quadros, disse que o ato é “a demonstração inequívoca do sentimento do partido”.

O secretário de Movimentos Populares do PT da capital, Danilo Toigo Caçapava, falou da importância de construir um programa de governo capaz de transformar alianças. “Tivemos 16 anos no Paço Municipal e mostramos que somos capazes”, disse. Ana Rossi, da corrente Trabalho, lembrou que é importante que o partido lidere o campo popular. “Não podemos aceitar que partidos burgueses componham nosso governo em Porto Alegre”, acrescentou.

Estiveram presentes no ato, que foi aberto pelo presidente municipal do PT, Adeli Sell, o ex-governador Olívio Dutra, a ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, os deputados federais Paulo Pimenta e Henrique Fontana, os vereadores Aldacir Oliboni, Carlos Comassetto, Carlos Todeschini, Sofia Cavedon, os deputados estaduais Raul Pont e Jeferson Fernandes, o secretário Geral de Governo Estilac Xavier, o secretário Executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a secretária de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado, Márcia Santana, a secretária da Administração e Recursos Humanos, Stela Farias, a secretária adjunta da Educação, Eulália Nascimento, o presidente do Ipe, Válter Morigi, o diretor presidente do Detran/RS, Alessandro Barcellos, além de presidentes zonais, representantes de sindicatos e movimentos sociais.

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